Eu aprendi, com a experiência, que não devo pedir perdão a Deus pelas minhas habilidades - elas vieram dEle e me foram presenteadas; devo redirecioná-las sempre que as perceber mal usadas.
Por isso não devo pedir perdão a Deus pelos políticos que ajudei a chegar àquela cadeira; devo pedir a Deus força, coragem e inteligência para tirá-los de lá caso descumpram o comprometido e traiam a confiança depositada.
Eu aprendi que, homens ou mulheres, somos manipuláveis (por outros ou por nossas próprias ambições).
Aprendi que ambições e ambiciosos podem desencaminhar pessoas de bem, insinuando com mentirosos acenos, porque prometem grandeza, sucesso, fama, riqueza e poder.
Nisso aprendi que preciso estar atento, que também sou humano e sou alvo de tentações.
Aprendi que devo aceitar o bom e o mau em minha vida, porque os terei como resultado do merecimento, mas que também poderei me mover em outra direção e o que eu lograr desse movimento será da mesma forma por merecimento... porque resultará de minhas habilidades.
Aprendi, enfim, que nasci sabendo o suficiente para crescer e cresci o suficiente para evoluir e evoluí o suficiente para buscar, a cada dia, novos saberes.
Assim aprendi que posso estar enganado ao dar como verdade irretocável tudo o que entendo e tudo o que afirmo com base naquilo que aprendi.
Não estou certo do que sei, mas hoje sei: alguma coisa eu aprendi.
São Paulo, 5 de janeiro de 2014 - 11h50