Eu queria ter dito,
Tantas vezes mais,
Que eu amei você...
Eu queria ter sido mais atrevido,
Mais louco,,
Mais desafiante...
Eu queria ter rompido meus medos,
Quebrado minhas correntes,
Aberto meus degredos,
Feito de você meu enredo,
Nas canções da minha vida,
Que não cantei pra você...
Eu queria ter pego um avião,
Um trem.
Um busão...
Um jégue...
E sem inhenhen...
Me alojar nos seus braços,
Eu queria ter tido a coragem,
Que eu tinha,
Mas, não fui tomar posse,
Daquilo que me foi oferecido,
pelo seu coração.
Eu queria ter sido como a chuva,
Que mesmo fria,
Se fez aconchegante,
E fez bela as flores...
Eu queria ter tido o vigor das rosas,
Que mesmo sob as chuvas,
São belas,
se sentem acarinhadas...
E nem parecem se importar,
Com os ventos que as defolham....
Eu queria fazer valer o meu Eu,
A minha loucura,
E ir burca-la para mim...
Pois, você me chamava de seu...
Voce dizia que eu era o seu homem,
Eu tinha certeza de que era sincera,
E eu fiz por merecer...
Eu fiz você ser diferente,
Ter um mundo novo,
Ter coragem,
Viver um novo tempo,
Sentir o que nunca havia sentido antes,
Viver as loucuras que jamais vivera..
Eu queria...
Queria não ter dado tempo,
Não ter esperado mais do que devia,
Deveria ter mandado tudo
a "puta que pariu"
e
Corrido até você,
No fim do mundo...
Antes de você vir a mim...
E não teria dado tempo,
De você partir,
sem eu compreender...
Eu queria ter trabalhado
com menos devoção,
Para sem perda de tempo,
Tomar o seu coração,
Que já era meu...
E deixou de ser,
quando a perdi....
Eu queria...
Mas, agora é tarde...
Já não sei mais de você.
E as rosas continuam ali,
na chuva,
Sem perde-la,
mas, que eu não me banhei em você.