AMOR VERDADEIRO
(Sócrates Di Lima)
Na vida a gente nunca sabe de tudo,
A única certeza é a morte,
Ser feliz não é absurdo,
A felicidade não é sorte.
Ela vive dentro da gente,
Simples assim,
E quem não se dá o direito, nem tente,
Primeiro ame a si, depois a mim.
O sentimento não pode ser banalizado,
Todo o corpo sofre por falta da compreensão,
De que o amor só é revitalizado,
Quando se ama com a alma e não com o coração.
O amor de alma é imortal,
Já que a alma nunca morre,
O amor de coração é mortal,
Vira pó com o corpo, que não se socorre.
Então, o amor verdadeiro,
É aquele amor paciente,
Mesmo que leve a tempo inteiro,
Ensinando a aprendendo como um inexperiente.
O amor verdadeiro não mata,
Não faz sofrer e não chora,
O amor verdadeiro exatlta,
O sentimento real e nunca vai embora.
O amor verdadeiro não machuca,
E nem magoa,
Ë meigo, leve, não sufoca e nem fica,
Se implorando como coisa atoa.
O amor verdadeiro confia,
Espera...
Nunca desafia,
É doce quimera.
O amor verdadeiro transpassa barreiras,
Cor, raça e credos,
O amor verdadeiro avança trincheiras,
Não tem medos, nem segredos.
Um amor verdadeiro é como uma flor que vive no cerrado,
Enfrenta todas as dificuldades e continua bela,
É como a árvore do sândalo que mesmo cortado pelo machado,
Ainda, assim, ferido, o perfuma do perfume dela.
O amor verdadeiro não se confunde,
É divisor de águas, separa o joio do trigo,
Mesmo que o triste a alma inunde,
O amor verdadeiro não se sucumbe, nem traz perigo.
Enquanto amo, e porquanto, amo, sou verdadeiro,
Fiel, honesto, responsável,
Para mim, o último amor sempre será o derradeiro,
Enquanto amar, e for amado, será intenso e durável.
Talvez eu nunca tive um amor desse jeito,,
E o meu amor eu deixei a desejar, nunca surtiu real efeito,
Mas, nunca é tarde para se encontrar um amor parceiro,
Que saiba ser, aprenda a ser, um amor verdadeiro.
sândalo
substantivo masculino
1. [Botânica] [Botânica] .Gênero de árvores indianas santaláceas típicas, de que se extrai uma essência empregada em medicina.
2. Madeira dessas árvores.