Na tarde que desmaia em meu olhar,
Fito o céu avermelhado....
Misturado no ouro amarelar,
Qual me deixa extasiado.
Volvo meu olhar para meu interior,
E a encontro no neste momento,
Nada me seria melhor,
Do que ve-la no meu pensamento.
É como uma tarde de abril,
No céu de Ribeirão,
Com cores e ares primaveril,
O outono parece verão.
E assim, na minha passarela,
Desfila os olhos negros em céu aberto,
Morena cravo e canela,
Ora me encanta, por certo.
E assim termina minha tarde,
Numa suave brisa que me acaricia,
Sinto como se mãos de uma saudade
Que por certo não sentia.
Hoje então lhe escrevo um poema,
Depois de algum tempo em silêncio,
Vagando com a alma sem este tema,
Via-me mudo, na surdez do meu gênio.
Ah! Que me cativas com este teu sorriso largo,
Com esse teu jeito sempre alegre de ser,
Com tantos intempéries, tens um doce afago,
Tanto e o bastante a me convencer.
E se Eu, ainda, não fui te ver,
Vontade não me faltou,
Mas, tudo pode acontecer,
Qualquer dia, qualquer hora, e vou.
Ver então esse sorriso grande de perto,
Que mistura essa alegria contagiante,
Tens a cada dia me conquistado, por certo,
De certo, sem programar, irei a Belo Horizonte.
Espera-me sentadinha,
Não se canse e nem fique em vigilia na janela,
Prometo que qualquer dia demanhanzinha,
Irei ao teu encontro morena cravo e canela.
Sentadinha , de sorriso ansioso , de um olhar um tanto curiosonas mãos o suor nervoso e enfim um abraço carinhoso neste moço lindo e completamentte maravilhoso...rsrs lindo poetar!