RASGANDO o VERBO...
Vou morder a mordaça de couro que colocaram no eu espantalho para que possam comer na lavoura da minha mente.
Rasgarei o tratado de liberdade comigo própria, porque
“mentes brilhantes” disseram que estou errada.
Vou rastejar aos pés de certos líderes “humanos” pedindo misericórdia,
pois, sou inferior ao meu semelhante.
Vou desistir do meu eu interior, porque certas pessoas disseram que a “construção de cimento” salva, enquanto destilam palavras mentirosas... Se eu não me calar irão me atirar em poço de lava fervente?
Tudo em prol dos rótulos!
Estou sendo irônica -porém, politicamente correta.
Vou desaguar meu provérbio que não tem limite para a fonte de minha história. Não sei quem tu és, (e, nem quero saber...) porém, sei quem Eu Sou.
Rasgo as vestes em prol da sabedoria e, visto-me de estrelas -
por saber que são infinitas. _ E por saber, que não há quem
possa contra a Energia Suprema, na certeza que Ela em mim habita e reluz.
Luciana Rocha. - 15/01/2012.