ROSA SUBLIME Vejo a flor exposta,
No vaso de cristal,
Refletido pela luz,
Entrada pelo vitral,
Logo mais próximo,
Da cadeira que o contemplo.
Ela tem o seu significado,
Motivo pelo qual,
A admiro repleto de empolgação,
Sua cor branca revela,
A paz que busco,
Dentro do meu coração.
Sua beleza empolgante,
Esperança-me por ela nunca murchar,
Dela recordo todos os instantes,
Dos meus atalhos do caminho,
Floridos, vivenciados, amados,
Edificados de luz e encanto.
Ela é a rosa perfumada,
Símbolo da beleza e docilidade,
Recebida todas as manhãs.
De um estranho no anonimato,
Assiduamente chegando com
O bom jornaleiro animado.
Ele sigiloso profundamente,
Quem possa ser o candidato,
Que em nenhuma mensagem,
Personifica o seu nome,
Tão menos a sua origem e destino,
Num cartão enviado.
Passam os dias e as manhãs,
Apenas contemplo essa beleza,
Muito viva, de um ser vivo,
Adornando, embelezando o meu vaso,
Esperando com o jornaleiro,
Que possa o meu bem amado chegar.
Fonte:VERSOS SEM RIMAS
Autor:Prof.Roangas-Rodolfo Antonio de Gaspari
Imagens:Fotos Google