O ESPAÇO E O LIMITE

Se chegou a sua hora, apareça!

Muitos vão fazer de conta que você nem existe: um disfarce bobo, porque tudo o que enxergam é você.

Estão incomodados e com receio que ocupe o espaço que não souberam ocupar.

É lei indiscutível: se existe espaço, ocupe-o sem culpa; ocupe-o imediatamente.

Esse espaço é seu. Certamente que o ansiaram, mas em suas incompetências não tiveram êxito.

Agora, o tempo urge e pede atitude: ou você faz ou se junta aos que não fizeram. Nesse caso, você vai ser mais um a se incomodar com a chegada do novo.

E esteja certo que vai ser muito nostálgico repetir a reação daqueles que o antecederam.

Ou você faz ou assistirá a possibilidade de outro e de outro e de outro...

A qualquer momento, um deles terá êxito – e você vai saber que fracassou... Continuará inerte, apático, fazendo de conta que o novo não existe – e sabendo que agora tudo o que existe é novo (e você está ultrapassado...).

E continuará repetindo o disfarce bobo – sim, bobo! – porque a partir de agora tudo o que vai enxergar é novo (e você cada vez mais se vê ultrapassado...).

Ficará incomodado e de nada vai valer o receio – porque o novo ocupará o espaço que você não soube ocupar.

Antes que isso aconteça, faça valer em sua vida a lei indiscutível: se existe espaço, ocupe-o sem culpa; ocupe-o imediatamente.

O tempo urge e pede atitude.

Ocupe o seu espaço agora. Mas seja cauteloso para não invadir o espaço conquistado por quem o antecedeu, porque a engrenagem da vida constantemente cobra juros muito altos daqueles que desrespeitam limites.

São Paulo, 1/5/2011 – 12h42