A chama que me abrasa e de tal fogo que, enquanto eu viva for, há de durar E o nó que me tem presa é tão forte que não há de desatar em vida ou morte
No meu coração sempre estará enquanto a alma estiver a ele unida e depois que a alma do corpo for partida. Pois não há do amor alma mais cativa do que essa humilde poetisa.
E não há quem te ame mais nesta ou em outra vida E ser tão sua até na despedida e jorrar-te amor eterno em fonte clara e cristalina.
E rogo-te que em sombras, colha as flores pois ainda agora o tronco sente as dores Chora Vênus a dor do moço extinto ao ver seu amor em sangue tinto
E por mais longa que a vida seja não existirá em mim tamanha dor que se deseja Não há amor, que desfaleça, em que mais amor não se converta.