DO TUDO...SÓ UM POUCO!

Andei cantando o silêncio...

Buscando momentos,

Pedindo alento.

Quem dera...

Aqueles olhos tivessem

me enxergado

para que juntos adentrássemos

pela escuridão das noites.

Agora,

Embora noites sejam silêncio,

Cá, aqui dentro...

tento fazer barulho.

Um jeito meu...de não ser tanto medo.

Porque o silencio

Nos aproxima de nós!

Desfruta de nós

A nos abandonar na solidão

dos porquês...

E justo agora...

que também dei

para ter medo de gente!

Dessa gente que chega

e que passa...

Mas que ao invadir a alma

-e sem nunca pedir licença-

desapercebidamente,

rouba-nos o tudo

do pouco que nos resta.