Quando diz" meu b" viro seu refém
Uma doce saudade me invade
É como ouvir a nona sinfonia de Beethowen
Ou as quatro estações de Vivaldi.
É como se não existisse mais ninguém
Num universo paralelo
E Eu seria esse alguém
Único amado no seu castelo.
Inspira-me sem saber, meu bem
Quando te faz tão carinhosa assim
Sinto lhe passageira desse trem
Que desembarca na estaçao de mim.
Estou na minha estrada andarilho
De braços nus e pés descalços
Sem amor, paixão , tesão fora do trilho
Sedento de desejos dos seus abraços.
Abro minhas janelas nesta nublada manhã
Em busca do Sol que vem dos sorrisos seus
Querendo sentir na boca o gosto de maçã
Que sentia nos seus lábios roçando os meus.
E nesse carinho que sua boca pronuncia
Acalanta meu peito e me vicia
Faz-se assim, uma doce poesia
Esse amor que ainda me alicia!
E assim, não importa o tempo que passa
Você não raça sabe me ganhar
Razão porque essa saudade nunca passa
Só você me chamar, pra ir te amar?