(Socrates Di Lima)
Ai! Que as colheitas,
Dos meus plantios,
semeio desejos,
e colho as frutas eleitas,
que frutificam meus cios.
Colho minhas vontades,
Nas copas de nossas arvores,
Em galhos que os céus cedes
Que se perdem nos ares.
Degusto seus sabores,
Doces frutos
dos nossos despudores.
no leito do nossos redutos!
E nas terras de tuas entranhas ,
penetro com minhas sementes,
germinantes e sedentas façanhas
para que colhamos frutos ardentes.
Frutas perfeitos colhemos
Quando deles saboreemos,
em doce e unico licor
Derramando em nós, pela nossa arvore do amor.
E nesta árvore que nossos corpos cresceu
fez-se loucura de múltiplas imaginações
Que nessa árvore que o amor floresceu
Se viveu o maior dos amores em suas definições!