O TEMPO E OS VELHOS AMIGOS
(Sócrates Di Lima)
O telefone toca no limiar da tarde,
Um convite vindo da Darling, irmã minha.,
Perguntou se eu queria matar a saudade,
Daquela nossa velha turminha.
Do outro lado ela dizia..
O Biba, o Alexandre e o Poisé.,
Queriam a minha presença naquele dia,
Vieram de longe para se juntarem nessa fé!
E eu não poderia deixar de ir...
Tomei banho, passei gel no cabelo.,
Passei perfume Polo Verti para seguir,
Pois havia tempos que queria fazê-lo.
E lá chegando,
O coração bateu feito menino...
Um filme longo estaria passando,
Dentro de minha cabeça naquele destino.
Ah! Quanta alegria abraçar o Poisé,
Depois de cinquenta anos passados.,
O Biba e outros não encontrei sabe como é...
Em outra festa havia ido apressados.
Mas, lá o Alexandre estava,
Velho amigo da mocidade.,
Horaguti, Wanya Ribeiro, Evanice e Sônia Gava.,
Óh! Meu Deus, quanta saudade.
Também o Jacomini, Nenê Garoti, professor Giroto,
O Tiri eu não via, desde quando jogava no Corinthinha
Luis Cesar Rinaldi, Caíque, José Mario, parecia um garoto,
O Marcão, o Gava, Melone, Wandinha.
Lembrei-me então da Dirce, Angela Furco , Renê e Oswaldo,
Márcia , Vandira, Elina, Angela, Pico, Marlene e Marta,
Vera Baran, João Capato, Augusto, Cebola, Jair, todos, lado a lado,
Comemorando os 25 anos de amizade que nunca se descarta.
Ah! E como estavam bem, Miriam, Wal, Carmem,
Chapeca, Cristina, Luis Antonio e Fátima,
Dona Julieta, Jane e Maria Amélia, que a vida os mantém,
E dessa homenagem, Professor Antonio Carlos, póstuma.
Mas senti a ausencia da professora Gladys e Zoraide,
Também Ivone, e aquelas quel no momento me falta o nome,
Mas que no coração saudoso quais fazem saudade,
Que anos anos, se comemora, e o tempo não consome!
E assim, ao nosso Deus que nos da a vida e memórias,
Para nunca esquecermos dos tempos d´outrora,
Onde convivemos e as mantemos em nossas histórias,
Como preciosidades da vida, que a vida não nos leva embora!