Reitero, Amor, que a fé jamais termina,
pois sinto Deus constante em cada aurora.
O pranto flui e a dor irá embora,
por isso avanço firme nesta sina...
Assim persisto e enfrento a audaz ruína,
que o nosso mundo intenso impõe agora,
mas sei que a Luz Sagrada não demora
e sempre o bem impera, o Eterno ensina!
Amor, a chuva triste desce densa
e, às vezes, rouba a paz, então espreita...
Segure a minha mão, na estrada estreita!
Esqueça o medo, não aceite a ofensa,
despreze aquele olhar atroz do algoz,
contemple a cruz... jamais estamos sós!
Janete Sales Dany
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TRILHA DE SONETOS LVII
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