( Poesia Recitada - KLÍ001 ).
Como podes querer conviver em nossa Felicidade,
Com teu invólucro repleto de ânsia satânica?
Que queres tu, oh! Ínfimo ser terráqueo?
Vedes que estais imprensado nas maravilhas, postas, premeditadas, pelas forças divinas?
Porque não te afastas e vais viver em outras paradas, onde o infinito desconheça da sua existência, e queira te proteger do Bem, que para nós é a Vida?
Que queres, tu, indefinido, quando tomas nossos corpos, perturbando inocentes, desfigurando imagens, conhecedores incontestáveis e o bastante da Fé?
Nada percebes que o repudiamos da nossa classe, qual desfazer uma poeira de um imóvel qualquer?
Percebes que nada aterroriza na sua postura macabra, enojada, sem denotar arte alguma?
Oh, Alturas, distâncias, outras galáxias!
Que houve, oh, trevas, temporais, catástrofes!
Oh, ninhos dos horrores, castelos assombrados!
Que houve do Bom, que o abandonaste, e o isolaste, deste reino embebido de grandes mistérios?
Buliste no livro do sumo mal?
Porque, justo aqui, procuras a proteção?
Porque faz força contrária, quando ao invés, deveria unir-se a nós e tornar-se um adoçante do bem?
Queres ganhar o teu perdão, ferindo a quem tudo luta para seguir bons caminhos?
Pise com nosso corpo com aquele espinho adiante... maltrate... faça holocausto... escalpe...
Faça que vomitemos por teu sádico nome...
E mesmo assim, será sempre atenuante a Fé...
Alguém olha por nós... perto... distante... por cima... por baixo...
Não vedes tu, que é a nós que procura... que nos cuida... nos vela... nos rega no Amor?
Somos ovelhas que moldam a terra... o ar... a água!
Somos os que tiram os carunchos, as sujeiras, que afetam as raízes, para dar-lhes o abrigo, o sustento!
Somos quem colhem os frutos, os alimentos!
Somos quem fomenta a esperança em perpetuar a fraternidade!
Somos quem transforma a tristeza em alegria, e damos personalidade, se qualquer indício de maldade, ousar, querer ferir a nossa indiscutível integridade!
Somos quem lapida uma estrutura, dignifica um esquema, para que haja postura pela vida, nosso infinito padrão!
Que queres, oh, força contrária, perdida, debruçada neste nosso bem, onde formoso, integro, desconhece e não afaga esse mundo do teu mal?
Percebes que és vitamina, razão pela qual faz importante a busca de um sorriso?
Sabia que por tua insistente causa, Jesus passou dias e dias no deserto...
que não ignorou tua vil existência...
Enquanto tentavas teu tento...
manso, perspicaz, ia te engajando...
Enquanto tu, buscava ignorância, impregnava-lhe a pacificação, a simpatia, não arredando os pés, diante de ti, mesmo na mais desprezível tentação?
Enquanto tu tentavas o teu desprezo, polia tuas palavras, teus desvarios, desviavas do teu desafinado trajeto, incitando em nós, lindas mensagens, firmando tudo com amena solução?
Olha o que te sobra, hoje!
Um planeta repleto de Paz, Bondade, Glórias Celestes, sabido das setas, que apontam definidas!
Olhe-se por completo!
Vale a pena tentar-nos e, deixar mais nítida a sua honra, no troféu de marca derrota?
A Fé é nosso infinito triunfo!
Queres viver conosco?
Sim, aceitamos...
Muito, porém, do nosso divino jeito!
Seguiremos... avante, de mãos entrelaçadas...
Faremos das desgraças, grandes piadas...
Juntaremos as nossas forças em construção, no maior e incessante, Amor, profundo...
Enquanto os sentimentos forem decifrados...
Os obstáculos, em comum, forem solucionados...
Nossa Fé praticada... ousada... alimentada...
Nesta Terra Bendita, por Deus abençoada...
Iremos galgando montanhas...
Conquistando calmarias...
Pelos séculos da nossa existência, enquanto desta vida não for banido o mundo.