Meu coração, alegre e tão faminto,
vive florindo e não é primavera...
É fonte aconchegante que acelera,
ao avistar o amor no labirinto.
Meu coração, às vezes, exagera
e aos anjos vai... suplica, quase extinto...
Ele oferece a dor que sempre sinto,
ao me jogar nos braços da quimera.
Transforma o meu viver num mar violento,
provoca temporal no pensamento,
muda, sem dó, os versos que componho...
Meu coração, florido e tão ferido,
é dominante, nunca foi vencido...
Ama demais e, assim, destrói o sonho!
Janete Sales Dany
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ATIVIDADE
FÓRUM DO SONETO
T7295875TRILHA XXXVIII
AUGUSTO DOS ANJOS