Observe o meu sorriso tão constrito,
jamais expõe a dor que me aborrece:
a solidão que, quer soltar um grito,
se cala, quando a boca faz a prece!
Abraços me ergueriam desse estresse,
trariam toda luz que necessito,
porém persiste o verso que entristece
e, aos poucos, verto o pranto do infinito...
O espelho mente, sinto que caçoa,
( dentro de mim enxergo outra pessoa):
palhaço triste sem o picadeiro!
Em meu viver, vigora um céu sombrio,
que fere a aurora - imenso desafio...
Disfarço, assim engano o mundo inteiro!
Janete Sales Dany
T7281691
TRILHA XXXVII
GUILHERME DE ALMEIDA
ATIVIDADE
FÓRUM DO SONETO