Sob a luz do sol, abro meu coração,
sob a luz da lua
dispo minha emoção,
sob a luz de néon
cubro-me com o manto do poeta,
decido mudar meu pensar,
decido fazer por onde,
decido não decidir;
Sob as luzes
escrevo, reescrevo, crio, recrio,
leio, releio,
busco as reais intenções das palavras,
busco o porquê e o sentido de sorrateiros atos,
confesso não entendo muitos fatos,
então risco um traço abro “aspas
desfaço, refaço, faço juras
fecho aspas”
Sob luzes
desnudo-me do manto do poeta,
volto a ser normal.
29/11/06
ANDRADE JORGE