Hoje a saudade
Embrenhou nas lacunas
Riscando novos planos
Exalando as lembranças
Chorei na ausência
O choro da alma
Transpondo a riqueza
Em lágrimas sofridas
Plantei sobre a relva
Maços de astromélias
No vale colhi essência
Onde fui astuta
Eu sou esconderijo
Nas riquezas do misticismo
Não me afligem as pedras
Edifico-as ao cair
Jogo as sementes ao solo
Na janela em confissão
O que vem nas bordas da foto
Refletem o meu caminhar
Eu, dou risadas aos ventos
Deixo essência rolar
Reverencio as loucuras
E deliro ao fechar os olhos.