Baba baba, baba M (Fantasia metapoética)
Chove, chove, chuva fina
Entra firme nesta roda
não molha minha menina
tá quase toda na moda...
O que fala vira même
vê se pode, vê se pode...
E posta-se mais um poema...
levanta a bola pra lá,
levanta a bola pra cá
E a questão do banquinho?
Ela fica só olhando
babando e contemplando
tudo, tudo, tudo direitinho...
fazendo tudo que mando
M chega logo cedo...de mansinho.
Vai logo se acomodando...
Desse lugar vê tudinho...
Desse lugar vê tudinho...
E fica só esperando...
Compra ingresso pra assistir
grandes shows da temporada
sem direito d’ intervir...
ela fica enamorada
sem direito d’ intervir...
ela fica enamorada
O show vai começar:
sussurros pra lá
sussurros pra cá
M começa a babar...
Baba baba, baba M...
Baba baba, baba M...
Ela não para de babar...
Sai de lá toda contente...
Já tentou se arrumar,
Baba baba, baba M...
Ela não para de babar...
ela ficou toda animada...
Mas só levou “chega pra lá”
Hoje é claque ideal
bate palmas toda hora...
É plateia nacional...
Baba baba, baba M...
É plateia nacional...
Baba baba, baba M...
Ela não para de babar...
Sai de lá toda contente...
É plateia nacional...
Baba baba, baba M...