Anoitece e o lirismo infinito fulgura
nas estrelas do céu suplicante - diamantes!
Há quem veja o assombroso esplendor sem ternura,
este ser persevera em viver sem brilhantes:
Na cegueira, sem paz, sem amor, em clausura...
com poréns nas ações - energias maçantes!
O luzeiro rebrilha apesar da amargura-
O Senhor do elevado oferece os instantes...
O poeta apontou o destino recluso:
O delírio do andar que despreza a presença,
acordar sem amar o que existe e enternece...
No elevado prefulge a esperança sem uso.
Recompensa que ampara a existência que pensa:
Na fluência da prece o milagre acontece!