Pretendo me esquivar da tirania, avanço e não enxergo o atazanado... Orei, agora rasgo o que esvazia, em cada passo firmo o meu recado. A boca azeda não enfeza o dia, se canta a morte, escorre para o lado... Rezei, agora adoço o que me ardia. Sorrio para o espelho - mudo o fado! O olhar que me persegue continua, e não importa, sempre evito a rua! O grito nunca alcança a minha calma. Desprezo o que apoquenta e causa trauma, avanço e piso firme em todos breus... Em cada passo sinto a Luz de DEUS! Janete Sales Dany São Paulo - 21/02/2021