Acordo e desperto o antanho perverso, componho a canção do pranto infinito, a lágrima expõe o orvalho no verso, censuro a aflição, coitado do grito!
A dor amargura o amor do universo, e sei do querer onusto de atrito. Escrevo conversa e nunca converso do lado, a escassez, nem verso recito!
Procuro a ilusão dormente no peito: Alguém sequestrou a paz do poeta. A boca carmim e a língua no jeito.
A pele sedosa, o cheiro de rosa, e ainda de longe expõe indireta? Maldita que fere e segue alterosa...
Janete Sales Dany Soneto@Todos os direitos reservados ATIVIDADE FÓRUM DO SONETO
TRILHA XXVII - A DOR DE UM POETA -
7160694 Soneto Decassílabo Ritmo Ibérico- Arte Maior Tônicas na 2ª, 5ª, 7ª e 10ª sílabas e com cesura na sílaba 5ª.