Olhar a vida com candura , em contradança
Maravilhar-se em cada amanhecer
Guardar o peito pleno de esperança
Sorrir, cantar, dançar… enfim viver !
Por vêzes as lágrimas afogam nossos olhos…
E assim ninguém escapa ao sofrer…
Mas nos caminhos, entre espinhos e abrolhos,
Ter a certeza de um novo alvorecer !
E sendo adulto, ainda candidamente,
Guardar-se da aspereza… ser transparente,
E na derrota, segurar o trunfo da esperança
Magoado, ainda parecer pueril, ou inocente,
Num mundo frio e completo de descrentes
Envelhecendo com os olhos de criança !