Saudade brada — lágrima da vida, escorre deste céu sem liberdade, vontade reprimida, luz perdida... Ó Deus, brutal verdade só invade! O sonho descorou na dor ferida, sem sol morreu nos becos da cidade. Em meu rancor o desamor trepida... Formando desmedida tempestade! Replanto perfeição — a flor pureza. O chão tristeza não expõe beleza, parece que debocha dessa graça. Amor sem esplendor, a vida passa... Olhar sem cor que nada mais procura, no tempo sufoquei a minha cura! Janete Sales DanyATIVIDADETRILHA XXV- TRISTEZA - RITMO BINÁRIO SEM METAPLASMOS