Vivendo o bem e o mal
desfruto teu bem-querer
no hoje sim, amanhã não...
Na voz aberta,
de um coração sem cerca,
me abro para o hoje sim
vivendo intensamente,
sem reservas,
cego, porque apaixonado.
No olhar a plena cessão
como se fosse a última.
Nesse jogo salutar do amor
faço dos sins
a desforra dos nãos.
No lapso absoluto do puro amar
me dilacero, te rasgo, me entrego.
E ao ver-te felicidade
rendo graças
às gotas de amor
que jazem
nos lençóis amarrotados...