Poema do livro A DOR DE SER, editado em 1988, em Brasília.
No fundo, rio de mim ou choro,
e não compreendo
a fuga empreendida para a vida...
No fundo, perquiro minha alma
sobre as coisas novas que encontrei
na nova casa,
e só tenho dúvidas.
No fundo, desconheço minhas andanças
e o meu caminho...
Mas sigo, tenso,
e sempre que posso
piso nas pedras que me levam
aonde penso que me penso.
No fundo, rio de mim ou choro,
e não compreendo a fuga
empreendida para a morte...