Ver-o-Peso (Belém-Pará)

Publicado por: J Coelho
Data: 13/08/2020
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Créditos

Autoria e Interpretação

Ver-O-Peso (Belém-Pará)

No passado, a foz aterrada

do igarapé do Pirí da Juçara.

Hoje, revestida de pedra,

és de Belém, a doca consagrada,

és de Belém, a doca consagrada,

Posto Fiscal do passado.

Hoje, misto de pajé e doutor,

aconselhas figas a mau-olhado

e Catuaba como estímulo ao amor,

e Catuaba como estímulo ao amor.

És um cozinheiro de fé.

Da África: o vatapá e o caruru;

das origens: o açaí, o chibé,

o peixe no tucupi e o arroz com urucu,

o peixe no tucupi e o arroz com urucu.

Hoje, és mercado em festa,

onde velas bailam com o vento

e amantes combinam para a cesta

o “dueto suado” do “ardente momento”,

o “dueto suado” do “ardente momento”.

Mais que todos esses títulos,

tens um que só poucos tem,

o mais nobre do teu currículo:

testemunha viva da história de Belém,

testemunha viva da história de Belém,

Formas jorram desse mercado,

como mistério das noites sem luar,

transportando os que sonham ao passado

de Santa Maria de Belém do Grão Pará,

de Santa Maria de Belém do Grão Pará.

A canção e a apresentação em Power Point “Ver-O-Peso” encontram-se nesse “site” nos endereços:

http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/17139

http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/1497179

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J Coelho
Enviado por J Coelho em 10/06/2014
Reeditado em 21/07/2020
Código do texto: T4839553
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