eu não tenho juízo nem da minha própria vida,
não adorno com grades e vetos a minha guarida,
muito menos, faço juízo da condição alheia.
a consequência dos meus atos é fruto de minha brida.
é sangue bom que corre em minha veia.
não me vês abrindo a boca e disseminando agruras,
não verás em meus gestos, movimentos dissonantes e loucuras,
muito menos, borrarei o azul do céu no tom de gris.
mas esse meu jeito amaro não é medo de sepultura,
é, simplesmente, venerar a palavra respeito, para ser feliz.