Debruçada no verde da ribeira,
na garganta barrenta do Rio-mar,
dos pauxis foi a aldeia
e dos colonos, núcleo militar.
Fértil no verde das florestas,
farta no barrento dos rios,
alegre no colorido das festas
e feliz no riso dos filhos.
Pauicé – Mutum, cantou as horas,
Índia velha as lendas, contou,
filho-caboclo fez a história
Iara ou boto, tantos encantou.
Sentinela do Norte, Cidade Presépio,
ancorada na alma do Rio-mar,
impotente, assiste ao mistério
de ilhas e lendas o rio arrastar.
Teus filhos, de qualquer lugar,
sentem teu perfume de patichuli,
dançam Folião, Sairé e Boi-bumbá
e sonham voltar à Mãe Pauxi;
e sonham voltar à Mãe Pauxi.
A canção e apresentação PPS “mamãe Pauxi” encontram-se nos endereços:
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