Nanquim Vermelho

Publicado por: Gustavo Valério Ferreira
Data: 02/06/2020
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Texto: Nanquim Vermelho (soneto) Narração, Edição e Mixagem: Gustavo Valério Ferreira
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Nanquim Vermelho

Em mil novecentos e trinta e sete

o sangue humano transformou-se em tinta

a humanidade que a todos compete

foi ignorada e loucamente extinta.

Uns nipônicos mudaram a forma

de pintar a cidade de vermelho;

num jogo sádico de uma só norma:

matar, estuprar e pôr de joelho...

A morte certa, tal qual em Canudos

pediu cabeças como recompensa;

na regra doentia dos "três tudos"

permitir um viver era uma ofensa...

Sem Conselheiro, o massacre em Nanquim

foi dos massacres em massa, o estopim.

Gustavo Valério Ferreira
Enviado por Gustavo Valério Ferreira em 03/11/2018
Reeditado em 02/06/2020
Código do texto: T6493542
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