A pedra que os pedreiros rejeitaram
É a angular que os tempos ajeitaram:
A pastoral da comunicação divina
Carrega ao fiel, as nuvens por caminho
Aos famintos de pão, sedentos do vinho
O vislumbre da morada rainha
Cujo brilho fulgura em líquido cristal
Dignificando a nova cultura digital
Formada por plásticos, vítreos displays
Do batizado, em sua casa afastado
O lar excepcionalmente nobilitado
Igreja doméstica animada pelos plays
A sala e o quarto tornam-se nave
A família canta e suspira o seu “ave”
A estante elevada a espelho do altar
Brilho que fulgura da tela do agente
Pascomeiro que ministra para a gente
A imagem do pão, sacrifício salutar
E que esse brilho se misture aos demais
Em toda a Igreja, quem que venha mais
Inusitada luz a iluminar o templo escuro
Qual negrume do primevo céu
Que o Criador não relegou ao léu
Quando o tempo era maduro
E se somem às estrelas cintilantes
Às procissões de velas deslumbrantes
E fagulhas de incenso oloroso
Em maravilhoso e amoroso culto
Ao Deus revelado do sacrário oculto
Sobre as tribulações triunfa vitorioso
Que essa luz alimentada por bateria
Maravilha de avançada tecnologia
Seja o prenúncio da, que por amor
Já assoma no horizonte
Adiantada, ao longe, nessa ponte
Que nos conduz ao Criador
É a aurora da Ceia do sacrificado
Servida na presença do batizado
Que suspira do Pai a amizade
Espírito Santo, vinde à PasCom
Seu sacrifício seja justo e sempre bom
Autêntico e desprovido de vaidade!