Neste surto sou ilha sem ação
Exílio... Nunca mais fui visitado!
O mundo assolado, uma provação...
Boca oculta e um olhar apavorado!
Surgem as mãos da morte, um arrastão
Vidas sendo ceifadas num arado...
Sem direito a velório, solidão!
Sumiu a poluição? Céu azulado!
Ouço o canto dos pássaros lá fora
Não há mais caça, estão livres agora...
A humanidade está sem liberdade!
Reconheço que Deus quer me ensinar...
Depois do pranto as flores vão brotar,
o amor vai se enramar pela cidade!
Janete Sales Dany
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05/04/2020 ás 23:55 horas