É Belém, é magia de Sábado.
O navegar de rostos e de velas
anunciam, como Plácido,
o encontro da imagem singela.
Pé de taperebá, o seu berço.
É Belém, é noite de oração.
Dedos se perdendo nas contas dos terços.
e vozes, pelos cânticos da Trasladação.
É Outubro, é segundo Domingo.
Nos corações, de D. Fuas, a devoção.
É madrugada, quase aurora,
rios e estradas de homens de fé
invadem a cidade, berço de Nossa Senhora,
a Virgem Santa de Nazaré.
São gratos em cera pela graça.
São anjos flutuando na emoção.
São as barcas navegando pela massa.
São aplausos, flores e fogos da gratidão.
É Belém, é Passarela-Santa
de devoção, gratidão e fé.
No murmúrio da benção
a certeza do amor da Mãe de Nazaré.
A Basílica, outrora ermida,
à sombra de um pé de taperebá
escuta a canção da despedida:
volta Mamãe Divina, para nos abençoar.
É Outubro, é segundo Domingo,
é a festa da gratidão e da fé.
È meio-dia , é sol a pino,
viva Nossa Senhora de Nazaré.
A canção e apresentação PPS “Círio de Nazaré” encontram-se nos endereços:
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