Parasitei

Parasitei no mundo as flores que restam.

Sensualizei no meu descompasso sobre os espaços que prestam

Para barbarizar com a sensação de ser meu o sentido que a mim causa extrusão

Cerceadas em silabações e joguetes de palavras e seus desbarates de erosão

Medidos com parâmetros de erotizações e sermões aos tantos

Sentidos em adverbiações e corações desnudos dos mantos

Na qualidade de quem compra, se corrompa de sua velha pompa

(Des)silencie ao inverso do que faria com roupa e consuma, se cumpra e se irrompa

Revirada no bucho dos colapsos sobre o mundo e seu mau envolvimento

Mitigados de fomentações físicas com a filosofia dos ventos em seu fardamento

Em tempo, cadencie no hipocentro do meu peito e tire sustento

Sou a versão e aversão do surgimento tento do contra-argumento raso e defaso

Não pelo caso que faço no acaso, sentencio laços de momento febril pulsante

Diante das runas que o sentido deglute guinadas diferentes de adiante

Distantes, buscados na pachorra do quanto sufoca, reforça e desfoca

Escondendo que posto diante de ti qualquer sentido mentido se desfaz ou se desloca.