Que saudade da rua e do abraço apertado!
De respirar profundo e partir sem destino...
Vejo toda aflição, meu viver assustado!
Um vírus insistente, um enlace assassino
Fase onusta de horror, o mundo transtornado
O oculto aterra a vida... A igreja toca o sino!
Ainda não era a hora e escurece o elevado...
A terra em oração... Busca o amparo divino
Vai andorinha livre, o céu é todo seu!
A natureza em paz, solfejando a alegria...
O ser humano preso e espreita o que perdeu
A guerra continua e um riacho murmura...
O pranto encerrará... Como encerra a poesia
Que seja bem veloz, a glória de uma cura!
Janete Sales Dany
23/04/2020 ás 21:31 horas
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