Túmulo do Soldado Desconhecido

Publicado por: J Coelho
Data: 21/04/2020
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Créditos

Autoria e Interpretação: J. Coelho

A Nós, Flores do Soldado Desconhecido

Foi convencido, valeria a pena.

A paz, a fartura,

a liberdade e a justiça

exigiam dele a própria vida.

Trocou a caneta, o violão,

a família, os amigos, e a terra

pela pistola, mosquetão

e o trágico palco da guerra

Nas lutas, bravo e destemido,

o destino o havia escolhido,

pelo mesmo ideal dum jovem inimigo,

um tiro certeiro, um corpo caído

Morria um filho, um irmão, um amigo...,

nascia o Soldado Desconhecido.

Flores, bandas, salvas e marchas;

orações, discursos e aplausos;

estadistas, turistas e monarcas

indiferentes à experiência dos mortos.

Seu espírito consome a história

em viagens pelo tempo e espaço.

Dos dominadores, as guerras fizeram a glória,

mas não a paz e o progresso.

Mais uma vez seu sacrifício

troca o Sutil pela matéria,

reencarna e tem a palavra como ofício:

"faça o amor, não faça a guerra".

"Legisle pelo direito e pela moral;

julgue pela ética e pela justiça;

trabalhe pelo bem-estar social;

liberte-se da ira, inveja e cobiça".

"Preserve a natureza;

viva a vida com prazer;

cultive a harmonia e a beleza;

e ame o próximo como a você;

e ame o próximo como a você.

A canção e apresentação PPS “A N[ÓS, FLORES DO SOLDADO DESCONHECIDO” encontram-se nos endereços:

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J Coelho
Enviado por J Coelho em 07/08/2017
Reeditado em 07/08/2017
Código do texto: T6076459
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