O “Coroa” nasceu com a guerra,
na década de quarenta.
A “Cara” com a “redentora”,
na década de sessenta.
Ela do tempo da Discoteca,
da Turma da Mônica e do Carimbó.
Ele do Samba-canção, do Fantasma
e do Samba de Uma Nota Só.
Dela lágrimas de Cabíria,
nada mais que ilusão,
regaram, dele, rugas do tempo
e despertaram a emoção.
Sem rodeios afirma a razão:
é um amor que não pode começar.
Cheia de fantasias, discorda a emoção:
bem-querer, assim, não pode acabar.
Corpo, mente e alma,
em harmonia, a conciliação.
No lugar do conflito, a calma.
Sem começo e fim, eis a solução.
Sem começo foi seu amor,
tal como afirmou a razão.
Também não terá fim,
tal como quis a emoção.
Ela, como o perfume e o jasmim,
como o boêmio e o violão,
ficará juntinha e para sempre
na sua mente e coração.
A canção e apresentação PPS “SEM COMEÇO E FIM (A CARA E O COROA)” encontra-se no endereço: http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/20764
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