Sem Começo e Fim (A Cara e o Coroa)

Publicado por: J Coelho
Data: 14/04/2020
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Créditos

Autoria e Interpretação: J. Coelho

Sem Começo e Fim (A Cara e o Coroa)

O “Coroa” nasceu com a guerra,

na década de quarenta.

A “Cara” com a “redentora”,

na década de sessenta.

Ela do tempo da Discoteca,

da Turma da Mônica e do Carimbó.

Ele do Samba-canção, do Fantasma

e do Samba de Uma Nota Só.

Dela lágrimas de Cabíria,

nada mais que ilusão,

regaram, dele, rugas do tempo

e despertaram a emoção.

Sem rodeios afirma a razão:

é um amor que não pode começar.

Cheia de fantasias, discorda a emoção:

bem-querer, assim, não pode acabar.

Corpo, mente e alma,

em harmonia, a conciliação.

No lugar do conflito, a calma.

Sem começo e fim, eis a solução.

Sem começo foi seu amor,

tal como afirmou a razão.

Também não terá fim,

tal como quis a emoção.

Ela, como o perfume e o jasmim,

como o boêmio e o violão,

ficará juntinha e para sempre

na sua mente e coração.

A canção e apresentação PPS “SEM COMEÇO E FIM (A CARA E O COROA)” encontra-se no endereço: http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/20764

http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/3583403

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J Coelho
Enviado por J Coelho em 24/07/2017
Reeditado em 24/07/2017
Código do texto: T6063527
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