Tu, Tempo, que tudo transformas,
fizeste do moleque da praça,
fizeste do guri da peteca
o jovem da ginga, do truque e da raça.
Tu, Tempo, que tudo transformas,
fizeste do moleque da praça,
fizeste do jovem da raça,
o Sênior do Lago e das cataratas.
Tu, Tempo, que tudo transformas,
fizeste as mãos do douto que seta,
um novo cristalino brilha
e o que era turvo se aclara.
Aquele olho que perdia a mira;
que dançava, intuindo a forma;
que desviava de letra miúda;
hoje vê, da folha, até a nervura;
e a luz das cores ao bailar com a bolha;
e a luz das cores ao bailar com a bolha.
Sumiram as cataratas do Sênior,
invadem as lembranças do menino,
ao tempo, uma lágrima em louvor,
refletida por um novo cristalino.
Ao tempo, uma lágrima em louvor,
refletida por um novo cristalino,
refletida por um novo cristalino.
A canção e apresentação PPS “CATARATAS DE UM SÊNIOR” encontram-se nos endereços:
http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/24548
http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/3618343
Para acessá-los: marque o endereço arrastando o ponteiro do mouse; aponte o ponteiro do mouse para o endereço marcado; clique com a tecla direita do mouse; e escolha a opção ir para o endereço... Ou pesquisar no Google