Pelas campinas fluminense,
Esvoaçando
A esmo,
Em miríades evoluções,
Encontramos Juli.
Pequenina flor,
Em pétalas despedaçadas,
Fragmentada.
Ao sabor do vento,
Sem destino,
Desencontrada.
Arcoirizadas suas pétalas,
Indecifráveis,
Enigmatizadas,
Às vezes,
Carregadas,
Jogadas pelo vento,
Recompõem-se,
Originalmente Juli.
Decompõem-se,
Infinitamente Juli.
Sem destino,
Na busca do eu,
Gira, rodopia,
Rola, salta,
Ri, chora, espanta-se,
Ira-se.
Mas, pasmada,
Sempre Juli,
Embora despedaçada,
Fragmentada.
Juli,
Jovem,
Única,
Liberta.
Incompreendida?
Sim,
Não.
Compreendida?
Quem sabe,
Talvez,
Mas...
Na busca do
Seu eu,
Sempre
Juli.
Dedico este poema a amiga deste segundo, Juli, e talvez, quem sabe, até a eternidade... Eu desejo.