}ï{ - A tua boca - }ï{

Publicado por: DENISE MATOS
Data: 05/12/2019
Classificação de conteúdo: seguro

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Poema - }ï{ - A tua boca - }ï{ Voz - Denise Matos
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Ancorar a minha febre nos teus lábios
seria como provar da luz e das estrelas,
das vindimas e das raízes da primavera
 
Hoje posso dizer, que desde o princípio
da tua vida na minha vida,
nunca houve algures paz na terra,
nem mares pacíficos
e ainda assim, foste toda água límpida
que em mim se derrama,
todo instante brumoso e macio,
os campos dourados de trigo,
o oxigênio, a loucura que urde o sangue,
o algodão, a lã e o lume do pensamento,
foste todas as coisas milagrosas
que me fizeram sorrir
 
Ah que ardência bendita !, que amor doloroso !
Vês ? é a tua boca que devora o tempo !
 
Daria um livro a tua boca,
um livro de beber e de comer com os olhos fechados .

 





DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 05/12/2019
Código do texto: T6811531
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