A droga não tem nenhum propósito, apenas doença,

Com os familiares juntos, rezando terços, sua crença,

Para que o ente querido saia das garras da vil ilusão,

Que o leva a vender tudo que tem, o próprio coração.

Maldita coisa, que destrói gerações, tendo parecença

Co um tumor maligno, que cresce, desde a nascença

Até à sua morte e torna as pessoas de si dependentes,

Seres lívidos e sem reacção buscando seres ausentes.

Nos ensinamentos, que a vida me deu, é a prevenção

O meio mais eficaz, para combater de vez este flagelo,

Numa luta travada dia a dia, co preserverança e união.

Só assim se ganhará esta brutal guerra, de destruição

Maciça, que leva os jovens e nossos filhos, sem apelo

Nem agravo, para as brumas das ruas e da escuridão.

Jorge Humberto

13/12/07