Como podem
me tratar desse jeito,
na violência de beijos
com dentes de serras
e línguas de fogo?
Como podem
me tratar desse jeito,
pela lei do mais forte,
se no nascer, sou berço
e sou caixão na morte?
Como podem,
com o fogo da cobiça
e o gelo da loucura,
queimar quem, no dia a dia
faz parte da própria vida?
Sou mais que fruto na mesa,
sou abrigo no frio e sombra no calor.
Dos lares, sou piso, teto, viga
e leito nos sonhos e no amor.
A essa sórdida ambição,
a essa omissão mórbida,
num planeta de desertos e solidão,
só resistirão a barata e a formiga.
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