É tão triste
que eu faço uma prece
por tantas almas em um calabouço
perdidas, vazias em alvoroço
por uma vida tão sombria.
É tão triste
que eu já não entendo
quantos jovens vivendo
sem vida. . .
morrendo,
por uma vida tão vazia.
É tão triste
que eu confesso
fazer parte deste universo
triste ironia. . .
faz-me virar réu confesso
da minha própria loucura
e poesia.