No agonizar da alvorada...o mundo
Se descortina
Abre as suas portas em agonia,
Um mundo morto
Expondo toda sua ruína.
Sensação de terrível
Impotência,
Preso na ausência pelo lado
De dentro
Ao som de anjos e suas trombetas.
Perdido em um ponto no centro
Percebendo no ar
Piruetas esféricas egocêntricas...
Pelo ego em desalento.
Quando olhos fechados
Não veem, mas expressam
Toda a amargura,
É o mundo
Amorfo e sepulcral
Estertorado em sua sepultura.
Quando a roupa que te veste
Já não serve de armadura e
Espelha uma triste figura
Alea jacta est.
Até parece que te deitas,
Como quem morre ou cala,
Como quem perde a fala...
A sorte esta lançada
Por um dado viciado
Como um natimorto em um mar gelado.