Quantos de mim explodem e morrem
todos os dias, meses e também anos
se me salvo em meus desenganos
nestas flores desertas sem pólen
neste eu repartido e tirano
É nos universos finitos vividos
que quanto mais vivo mais estou morto
ao caminhar neste mundo desconhecido
são minhas almas que surgem de um aborto
e se despedaçam cada uma em seu porto
Eu crio em papeis mil novos planos
e tatuo neles as minhas almas
são tantas e tantas faces difusas
neste mal inerente a nos humanos
que me trazem todos estes traumas
Nada vem a mim com mais maldades
que um meu pensar que eu controlo
porque eu não possuo mais verdades
e neste gargalo eu peço e imploro
corte a minha razão pela metade
Corte esta dor que em mim assola
este meu viver é um cruel castigo
esta m’alma doida que se descontrola
sem ter a noção de que é um perigo
morrer mil vidas e ser meu próprio verdugo
viver mil vezes sendo o meu próprio inimigo.
Queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar mto feliz,
http://www.youtube.com/user/processolento