Saudades, amigo

Saudades, amigo

Saudades de tempos passados
Nossa amizade, sempre fez bem a nós dois
Amizade verdadeira, conversa sem nexo
Simplesmente para estarmos na relação de amizade

Saudades do Teatro Municipal
Dos concertos e acertos
Puro carinho e amizade
Saudades

Saudades, amigo
Dos nossos primeiros risos
Comer camarão e conversar
Dos nossos almoços no centro da cidade.

Saudades das nossas conversas à beira-mar
Sobre tudo e sobre coisa nenhuma
Ficávamos horas a olhar as ondas na areia a quebrar
Era a amizade que estava a consolidar.

Saudades de deliciarmos com peixe frito
Limonada suissa e do suco de abacaxi com hortelã
Nem precisávamos perguntar o que beberíamos
Eu ou você pedia porque era o que sempre bebíamos.

Saudades do aipim com carne seca
Das peças de teatro que assistíamos
Às vezes, nosso conversa era interrompida
Mas, minutos depois nossos assuntos sem fim.

Amizade é isso, amigo
Sentir saudades e estar sempre juntos
Saudades do abraço amigo
Saudades da nossa corrida no Aterro do Flamengo.

Essa é a nossa amizade
Simples, leve, verdadeira e bonita
Mas, se pra todo eco há um vácuo
Sempre haverá uma vaga para os grandes amigos.

Apresente-se, amigo
Vou deixar você se encontrar nessa poesia
Que é minha, mas também é sua
Lembrança de nós dois nas ruas da Cidade Maravilhosa.

 
Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 14/04/2018
Reeditado em 14/04/2018
Código do texto: T6308734
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