Mate em gôndolas de supermercado,
como tererê ou chimarrão a animar um papo,
testemunhos do que Tupã havia ordenado:
tornar o chá da erva-mate, muito apreciado.
Nas terras gaúchas, num distante passado,
abandona a aldeia, certa tribo Carijó
mas, dois adeus solitários são acenados:
o da jovem filha, por não deixar o pai só
e o do pai, tolhido pelo corpo maltratado,
como asa quebrada, ao vôo do socó.
Mas certo dia Tupã compadecido,
envia anjo, como homem disfarçado,
que suplica ao velho comida e abrigo,
pois a longa viagem o deixara cansado.
Por receber tanta hospitalidade,
ao velho, a erva-mate, pra saúde ter mais
e à filha Yari, com a imortalidade.
Caá-Yari, a deusa dos ervais,
difundir o mate seria sua atividade,
para levar saúde e alegria aos mortais.
Quando a um erval deitares um olhar,
não te esqueças de reverenciar,
a deusa, que fez do mate, a tradição.
Quando vires um solitário a “matear”
alegra-te, pois não existe solidão
capaz da companhia do mate, rejeitar.
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