A luz do amanhecer
Aos poucos,
Pincela a cremona antiga:
Senhora da porta de madeira
Observa os dias e noites,
Entre chegadas e partidas,
Qual pitonisa esculpida em ferro
Desafia o tempo,
Enquanto os lindos fios de ferrugem
Fragmentados,
Em tênues carícias
Adormecem
À soleira da porta.