Venha diluir-se nas nebulosas coloridas
nas profundezas abissais dos pensamentos
no tempo com suas teias de cambraia partidas
e nas ondas de um mar, sopradas pelos ventos.
Pois se arrastam estrelas em seu crepúsculo
para morrerem nas areias, longe do mar
no manto cinzento aveludado e inocente
sob a luz caiada da lua branca e do seu luar.
Nunca me disseram que a verdade era fluida
e oque os olhos veem não tem quase fundamento
que o dedo de Deus perfura a inocência perdida
e a tal felicidade dura apenas um momento.
E quando a ultima porta bater seja onde for
somente haverá o silencio, eu não nego!
não mais haverá um único murmúrio de amor
porque o mar vai se calar e o paraíso estará cego.