Canoeiro

Publicado por: Lia Fátima
Data: 18/01/2018
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Créditos

Título: Canoeiro Poesia recitada Autora: Lilian Vargas Voz: Lilian Vargas
                


 Canoeiro 


Lá  vai ele, sozinho ao longe
No arrebol como a procurar
Vida além daqueles montes
Onde a canoa assim o levar 

Segue sem norte ou direção 
Matuto...se põe a sonhar 
Aos céus roga uma oração 
Estrelas passa a contemplar 

Vida insossa que deixou aqui
Através do rio vai dissipando 
Sonhos outros tomou pra si
Estes que agora está buscando 

Lá  vai o canoeiro sem rumo
Adentrando a turva imensidão 
Leva na barca só um resumo
Vida,desencanto e sua solidão 

Na ânsia de decifrar a si mesmo
Nas águas brota fria indagação 
Conseguirá o canoeiro a esmo
Vivenciar sua dourada ilusão?




 
Agradeço a visita e comentários nesta página ,que foi para mim uma das mais simples e belas poesias que consegui conceber.
A todos meu muito obrigada.


Trovador das Alterosas

CANOEIRO DA LILIAN
 IMITAÇÃO TROVADOR
.
É esta a sina deste canoeiro
Se aventurar no mar de ilusão,
Como poeta caipira aventureiro
Buscando o amor em um coração.

Sendo poeta ele é um sonhador
Navega nos sonhos sem um norte,
Para encontrar um dia este amor
Conta com o seu Deus e a sorte.

Na vida criou armengado verso
Que define toda inconclusa meta,
Busca resposta em novo universo
Canoeiro no céu, do maior Poeta.

Vai o canoeiro a caça de amores
Tentando afogar suas lembranças,
Canoa não leva mágoas, só flores,
Com muitas sementes de esperança.

Na busca constante de nova magia
Escreve nas nuvens à sua vontade,
Pergunta onde na curva da poesia
Vai plantar a semente da felicidade.

 Querida poetisa Lilian menina, enquanto arengava esta resposta, me convenci que seus versos formam uma letra para uma música linda, cheguei a cantarolar os versos, na verdade pela segunda vez, da outra que aqui estive já tinha pensado nisto, poderia musicá-los. Não eu rsrs eles não são caipiras suficiente para mim kkkk Bjs linda e mais uma vez meus parabéns por esta criação tão maravilhosa.
Para o texto: CANOEIRO (T6138263)



Gualberto Marques

 A Festa do Canoeiro


  Adelino era um grande canoeiro
Negro como algumas noites sem luar
 Amarrava a sua canoa no terreiro
Antes do terrível "macaréu" passar

 Canoa esguia para no rio deslizar
 As travessias não eram arriscadas
 Porque Adelino sabia bem navegar
 Mulheres e crianças iam sossegadas

 Adelino ia remando com leveza
Com um ar muito descontraído e feliz
 Pensava como fazer uma surpresa
 À mulher que ficou em casa com o petiz

 Comprou-lhe uma bela peça de pano
 Para ela fazer um vestido bonito
 Para usar na festa dos seus anos
 Em que iam comer milho com cabrito.













 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 10/10/2017
Reeditado em 01/11/2019
Código do texto: T6138263
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